O diagnóstico de doença oncológica numa criança é o começo de um processo que vai ser vivido em diferentes planos e que será responsável pela transição major na vida de um família, que tem de se reorganizar e em que os pais têm de se assumir como cuidadores.
Assim, torna-se importante o desenvolvimento de estratégias adaptativas por parte da família, não somente em relação à doença oncológica, mas à vida em geral. Essas estratégias estão descritas na literatura como de coping.
Tende-se a falar de estratégias de coping quando uma modificação relativamente drástica ou um problema desafia as formas habituais da pessoa se comportar, requerendo a produção de um comportamento novo. A eficácia destas estratégias avalia-se pela capacidade que têm em reduzir de imediato a perturbação sentida, bem como, evitar futuramente, o prejuízo do bem-estar ou do estado de saúde do ser humano.
É reconhecido o papel dos enfermeiros na promoção das referidas estratégias, para a qual é importante conhecer as preferências destes pais no quadro das implicações da doença e dos tratamentos que enfrentam, mas também dos contextos cuidativos e culturais.
A consciência dos factos anteriormente descritos motivou-nos a desenvolver uma investigação, com o tema “Estratégias de coping e “bem-estar psicológico” dos pais de crianças e adolescentes com doença oncológica”.
Essa investigação será quantitativa, correlacional e transversal, com aplicação de um questionário para colheita de dados. Os pais serão informados da natureza e objetivos do estudo, sendo-lhes assegurado o anonimato e confidencialidade das respostas e o direito de escusa de participação.
01/01/2014
Em desenvolvimento
Self-care and health-disease