A cardiopatia congénita constitui a malformação congénita mais frequente, com uma incidência de 5 a 12 por mil nados vivos (Ministério da Saúde, 2006). Mais de um terço destas crianças apresenta doença cardíaca crítica que ameaça a vida, necessitando muito cedo de uma intervenção cirúrgica. O aumento da sobrevivência destas crianças justifica a necessidade de um indicador adicional. Por conseguinte, a qualidade de vida recentemente tornou-se uma medida de resultado importante, juntamente com a morbilidade e a mortalidade. A evidência científica sugere que as crianças/adolescentes e respetivos pais podem ter diferentes perspetivas sobre o impacto desta doença, salientando que as crianças têm visões mais negativas que os seus pais.
Por esta razão, propomos o presente trabalho de investigação que tem como finalidade conhecer a qualidade de vida expressa pelas crianças e adolescentes com cardiopatia congénita já operada e a perspetiva dos respetivos pais numa amostra da população portuguesa.
Canavarro, M. C., Pereira, M., Moreira, H., & Paredes, T. (Abril de 2010). Qualidade de vida e saúde: aplicações do WHOQOL. (I. P. Lisboa, Editor) Obtido em 12 de Abril de 2012, de http://hdl.handle.net/10400.21/770
Damas, B. G., Ramos, C. A., & Rezende, M. A. (Abril de 2009). Necessidade de informação a pais de crianças portadoras de cardiopatia congénita. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano,19 (1), pp. 103-113.
Carvalho, F., Cabral, J., & Barbieri-Figueiredo, M. (2011). Qualidade de vida da criança com cardiopatia congénita: Que instrumentos de avaliação? In Saúde e qualidade de vida: uma meta a atingir (pp. 328-331). Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto.
Goldbeck, L., & Melches, J. (Outubro de 2005). Quality of life in families of children with congenital heart disease. Quality of Life Research, 14, pp. 1915-1924.
Higginson, I.J., & Carr, A.J. (Maio de 2001). Measuring quality of life: Using quality of life measures in the clinical setting. British Medical Journal, 322, pp. 1297-1300.
Latal, B., Helfrincht, S., Fischer, J. E., Bauersfeld, U., & Landollt, M. A. (Janeiro de 2009). – Psychological adjustment and quality of life in children and adolescents following open-heart surgery for congenital heart disease: a systematic review. BCM Pediatrics, 9 (6), pp. 1-10.
Macran, S., Birks, Y., Parsons, J., Sloper, P., Hardman, G., Kind, P., et al. (Abril de 2006). The development of a new measure of quality of life for children with congenital cardiac disease. Cardiology in the Young, 16(2), pp. 165-172.
Marino, B., Drotar, D., Cassedy, A., Davis, R., Tomlinson, R., Mellion, K., et al. (Dezembro de 2010). External validity of the pediatric cardiac quality of life inventory. Quality of Life Research, 20, pp. 205-214.
Marino, B., Shera, D. W., Tomlinson, R., Aguirre, A., Gallagher, M., Lee, A., et al. (Março de 2008). The development of the pediatric cardiac quality of life inventory: a quality of life measure for children and adolescents with heart disease. Quality of Life Research, 17, pp. 613-626.
Portugal, Ministério da Saúde (2006). Diagnóstico Pré-Natal de Cardiopatias Congénitas. Circular normativa nº11/DSMIA. Lisboa: Direcção Geral da Saúde.
Simko, L. C., & McGinnis, K. A. (Maio-Junho de 2005). What is the perceived quality of life of adults with congenital heart disease and does it differ by anomaly. Journal of cardiovascular nursing, 20(3), pp. 206-214.
Sousa, M. F. (Junho de 2006). Ser portador de cardiopatias congénitas: uma revisão sistemática da literatura. (U. d. Lisboa, Ed.) Programa de Doutoramento em Enfermagem.
Spijkerboer, A., Utens, E., Koning, W., Bogers, A., Helbing, W., & Verhulst, F. (Maio de 2006). Health-related quality of life in children and adolescents after invasive traetment for congenital heart disease. Obtido em 12 de Abril de 2012, de Quality of Life Research: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16688499
Teixeira, F. M., Coelho, R. M., Proença, C., Silva, A. M., Vieira, D., Vaz, C., et al. (Junho de 2011). Quality of life experienced by adolescents and young adults with congenital heart disease. Pediatric Cardiology, 32, pp. 1132-1138.
Tong, E., & Kools, S. (Dezembro de 2004). Health care transitions for adolescents with congenital heart disease: patient and family perspectives. Nursing Clinics of North America, 39(4), pp. 727-740.
01/01/2014
Em desenvolvimento
Self-care and health-disease