Uma das práticas que contribui expressivamente no mundo para a produção de resíduos plásticos é o tratamento do diabetes mellitus (DM). Metade das pessoas com diabetes usam canetas de insulina. Com as diferentes formas de financiamento dos insumos como no Brasil e Portugal, aumento das tecnologias e geração de resíduos domésticos, tem sido um objetivo de desenvolvimento sustentável, proposto pela Organização Mundial de Saúde, a diminuição de descarte de plásticos oriundos do tratamento do DM.
Nesta direção urge a necessidade do redesenho das canetas de insulina com foco na sustentabilidade e do impacto ambiental desses dispositivos médicos. Por exemplo, a caneta SoloSTAR® foi projetada tendo em mente as necessidades do paciente, incluindo a facilidade de uso e os recursos diferenciadores, mas a sustentabilidade não foi explicitamente mencionada como uma consideração de projeto (Bode, 2009).
As canetas de insulina são geralmente preferidas por sua conveniência em relação aos métodos tradicionais de seringa, e os parâmetros de design, como facilidade de uso e precisão da dose, são essenciais (Zahn, 2011). A durabilidade também é um fator importante, conforme demonstrado pela NovoPen 3, que manteve a exatidão e a precisão mesmo após testes de estresse que simularam cinco anos de uso (Santiago et al., 2002). Entretanto, nenhum desses estudos aborda diretamente a sustentabilidade ambiental das canetas. Inovações como a tampa da caneta inteligente, que pode transmitir dados de dosagem, representam avanços na tecnologia de canetas de insulina Sangave et al. (2019). Embora essas inovações contribuam para um melhor controle do diabetes, elas não abordam inerentemente a sustentabilidade.
As canetas de insulina são geralmente preferidas por sua conveniência em relação aos métodos tradicionais de seringa, e os parâmetros de design, como facilidade de uso e precisão da dose, são essenciais. A durabilidade também é um fator importante, conforme demonstrado pela NovoPen 3, que manteve a exatidão e a precisão mesmo após testes de estresse que simularam cinco anos de uso. Entretanto, nenhum desses estudos aborda diretamente a sustentabilidade ambiental das canetas. Inovações como a tampa da caneta inteligente, que pode transmitir dados de dosagem, representam avanços na tecnologia de canetas de insulina. Embora essas inovações contribuam para um melhor controle do diabetes, elas não abordam inerentemente a sustentabilidade. O objetivo do projeto de pesquisa para o pós-doutoramento é desenvolver o re-design sustentável das canetas plásticas injetoras de insulina: uma proposta inovadora. Trata-se de estudo aplicado de desenvolvimento tecnológico, metodológico, descritivo, com abordagem quantitativa, que visa o desenvolvimento. A aplicação será desenvolvida no método Design Centrado no Usuário, USER-CENTERED DESIGN (UCD) no laboratório de pesquisa de inovação em saúde da Escola Superior de enfermagem de Coimbra em que será desenvolvido o protótipo e a validação a luz da usabilidade do redesenho da caneta de insulina.
O objetivo do projeto de pesquisa para o pós-doutoramento é desenvolver o re-design sustentável das canetas plásticas injetoras de insulina: uma proposta inovadora.
O avanço contínuo das tecnologias e insumos associados ao gerenciamento do Diabetes Mellitus (DM) trouxe benefícios significativos para a vida das pessoas que convivem com essa condição. No entanto, esse progresso também gerou um aumento na produção de resíduos plásticos, acarretando implicações ambientais adversas. Diante desse cenário, é imperativo reconhecer a importância da sustentabilidade ambiental no desenvolvimento e uso dessas tecnologias.
Os dispositivos descartáveis e de uso único, como agulhas, seringas, lancetas e frascos de insulina, têm facilitado o cotidiano dos indivíduos com DM, proporcionando comodidade e eficiência no manuseio dos insumos. Atualmente, existem dois tipos de canetas de insulina: reutilizáveis e descartáveis. As canetas descartáveis, em particular, são amplamente utilizadas e fornecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, apresentando eficácia em resposta clínica, maior comodidade, precisão na dosagem e segurança na administração da medicação (Caneta da Saúde, 2023).
Entretanto, um dos maiores desafios enfrentados nesse contexto é o gerenciamento dos resíduos gerados por esses dispositivos. A crescente quantidade de lixo plástico resulta em impactos ambientais que não podem ser ignorados. Portanto, a busca por soluções que promovam a preservação ambiental e a reutilização de materiais recicláveis torna-se essencial. Nesse sentido, o redesign das canetas de insulina surge como uma oportunidade inovadora para melhorar os resultados ambientais e clínicos.
Ao longo do primeiro mês da fase de implementação do protocolo da pesquisa no Brasil foram realizadas reuniões quinzenais com o grupo de pesquisa, com a finalidade de organizar e definir o orçamento dos materiais necessários para a coleta de dados. Também foram realizadas visitas nas unidades de saúde das cidades de Ribeirão Preto e Franca, para apresentação da proposta de projeto aos responsáveis técnicos das unidades, além do reconhecimento territorial. Posteriormente foram realizados encontros com representantes das Secretarias Municipais de Saúde de cada município para apresentação do projeto, e definição do dispositivo adequado para a realização da pesquisa nas unidades de saúde.
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27/11/2024
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Inovação em Tecnologias dos Cuidados de Saúde: Estudo e desenvolvimento de soluções inovadoras
Care Systems, Organization, Models, and Technology