Inteligência emocional em enfermeiros gestores: projecto de intervenção

Na última década os investigadores têm dirigido atenção para aspectos da inteligência mais ligados às emoções e aos sentimentos cimentando a ideia que a inteligência emocional de uma pessoa pode constituir um melhor indicador da eficiência laboral e social. O conceito de inteligência emocional revolucionou os paradigmas a respeito do sucesso profissional, comprovando que, além do quociente de inteligencia, competências de relacionamento interpessoal e auto-conhecimento são importantes no ambiente laboral.

Tendo em conta a necessidade de saber ouvir, controlar emoções e gerir conflitos, o gestor na organização, assume um papel primordial na satisfação dos seus colaboradores, na motivação dos mesmos para alcançar os objectivos da organização/serviço. Salienta-se que os principais responsáveis pelo sucesso ou fracasso de uma organização são as pessoas que nela trabalham. Estas pessoas convivem com emoções e com sentimentos que não se podem ignorar em contexto de trabalho.

A inteligência emocional não é simplesmente um aspecto genético, pode ser aprendida  e desenvolvida.

Desenhámos um programa, onde depois de identificar o nível da inteligência emocional percebida por um grupo de gestores em enfermagem e como a utilizam para modificar o contexto de trabalho e melhor a qualidade de vida da equipa, separa-se um sub-grupo de estudo e outro de controlo. Desenvolve-se um programa de formação no sub-grupo de estudo, de modo a adquirir conhecimentos e desenvolver habilidades no ãmbito da inteligência emocional. Posteriormente reavalia-se o nível de inteligência emocional e a sua utilização.

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